> VIOLÊNCIA EM SÃO PAULO: novembro 2007

sexta-feira, 30 de novembro de 2007

Mulher é morta a tiros na marginal, de manhã
VÍTIMA DE 63 ANOS SEGUIA RUMO AO AEROPORTO COMO PASSAGEIRA EM UM COROLLA QUANDO FOI ATACADA POR 4 HOMENS EM 2 MOTOS. ELES FUGIRAM

Rita Carmen Fekete Hirsch, 63 anos, foi morta a tiros na marginal Tietê, próximo à ponte Imigrante Nordestino, na Penha (zona leste de SP), enquanto seguia para o aeroporto de Cumbica, em Guarulhos (Grande SP), na manhã de ontem. A mulher, que vivia da renda de aluguéis, estava no banco de passageiros de seu Toyota Corolla prata, dirigido por Luiz Fernando Godo, 39 anos, advogado da vítima.Testemunhas disseram à polícia que viram quatro homens se aproximarem do carro, em duas motos -uma de cada lado do veículo. Os dois ocupantes da moto que estava do lado do passageiro atiraram na direção da vítima. Depois, os quatro fugiram.Rita foi atingida no tórax e no braço por pelo menos três disparos e morreu no local.Segundo a polícia, não teria havido reação por parte da vítima nem do advogado que dirigia o veículo. Após os disparos, o advogado acelerou o carro e seguiu por cerca de quatro quilômetros até um posto móvel da Polícia Militar Rodoviária, situado no km 12 da rodovia Ayrton Senna, onde chegou às 9h50."Ele [o advogado] estava desesperado. Mal conseguia ficar em pé. Ele pediu socorro e só disse que havia sido surpreendido por dois indivíduos em uma moto. Ele contou que, quando percebeu, já estavam atirando", afirmou o capitão Durval Gasparini, do 1º Batalhão de Policiamento Militar Rodoviário. Sem ferimentos mas em estado de choque, Godo foi levado a um hospital de Guarulhos, de onde foi liberado horas depois.O helicóptero Águia da Polícia Militar chegou a pousar na rodovia para socorrer Rita, mas ela já estava morta.Dentro do Corolla, a polícia encontrou R$ 3.600 em notas. O veículo tinha duas marcas de tiros no pára-brisa dianteiro e três no vidro lateral dianteiro, do lado onde a vítima estava. Nada foi roubado.A polícia trabalha com duas hipóteses para o crime. "Pode ter sido latrocínio, porque havia dinheiro dentro do carro, ou homicídio qualificado", disse o delegado Rogério Gimenes, plantonista do 10º Distrito Policial (Penha), onde o caso foi registrado.O delegado afirmou ainda que não é comum em casos de latrocínio (roubo seguido de morte) o passageiro ser o alvo da quadrilha. "Normalmente, quem quer roubar vai direto no motorista e manda ele parar ou atira na direção dele. Não foi o que aconteceu neste caso", complementou Gimenes. A polícia ainda não sabe se Rita era mesmo o principal alvo dos bandidos.Ela e o advogado seguiam para o aeroporto de Guarulhos para buscar o filho único da vítima que acabava de chegar dos Estados Unidos.À tarde, na delegacia, o filho de Rita, de 33 anos, e o advogado Luiz Godo não quiseram falar com a imprensa.Para esclarecer o caso, a polícia conta com o depoimento de um taxista que testemunhou o crime. Além dele, um motoqueiro também presenciou a cena. Ele chegou ao posto da Polícia Militar Rodoviária antes do Corolla. "Ele [o motoqueiro] disse que tinha visto duas motos e ouvido tiros e também avisou que o carro atingido estava chegando", contou Gasparini. O corpo da mulher foi retirado pelo IML quase cinco horas após o crime. (Tharsila Prates)

sexta-feira, 23 de novembro de 2007

Veículo policial é roubado e incendiado em São Paulo
Agência Folha
Um veículo da Delegacia de Mairiporã (Grande São Paulo) foi furtado e incendiado, na noite desta quinta-feira (22). O automóvel foi encontrado destruído pelo fogo em um matagal próximo ao km 88 da rodovia Fernão Dias, na pista sentido SP-MG, no bairro do Jaçanã, zona norte de São Paulo.
Segundo informações da polícia, o carro tinha sido furtado à tarde do IML (Instituto Médico Legal) de Guarulhos e abandonado por um desconhecido ao lado da rodovia, onde ele jogou álcool e depois ateou fogo. A polícia não tem pistas dos criminosos.
O caso está no 73º Distrito Policial do Jaçanã.